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Institucional • 3 min. de leitura • dez. 11, 2018

Complexo Eólico no Ceará recebe Menção Honrosa no Prêmio Abcic 2018

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Localizado na cidade de Icapuí, no Estado do Ceará, o projeto do Complexo Eólico Santo Inácio recebeu o Prêmio Menção Honrosa durante a edição de 2018 do Prêmio da Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (Abcic).

 

Conheça o projeto

Com investimento estimado em cerca de R$ 600 milhões, o complexo é o terceiro projeto eólico em operação com assinatura do Grupo CASSOL. A obra entrou em operação comercial em dezembro de 2017, com capacidade instalada de 98,7 MW de energia elétrica.

O empreendimento é composto por 4 centrais eólicas, que totalizam 47 aerogeradores, sendo cada um com potência de 2,1MW, instalados em torres de 120 m de altura, além de uma subestação de energia de 34,5kV/230kV e uma linha de transmissão de 8,9 Km de extensão.

Nesta obra, chamou a atenção o cumprimento rigoroso do prazo de entrega, respeitando a sequência de montagem de cada torre. Para atender a demanda de prazo, a empresa seguiuo cronograma de implantação à risca, além de otimizar a operação incorporando atividades como instalação de elevadores, equipamentos operacionais internos com montagens mecânicas.

O projeto inicial previa a montagem das torres com uma sequência mais longa e resultava na perda de hora parada, alto custo e maior tempo de obra. Após a transferência da obra para o Grupo CASSOL, uma nova solução foi proposta através da maior estabilidade da construção das torres sem danos com o equipamento de geração de energia instalado e sem a necessidade de tensão resultando em ganho de tempo, melhor controle da logística e redução no custo de equipamentos.

Destaque para a logística

As torres foram elaboradas em concreto pré-fabricado produzido em unidade fabril, localizada a 80 km de distância da obra, na cidade cearense de Aracati. A produção total de elementos pré-fabricados de até 17 metros de comprimento contou com a fabricação de 2209 peças denominadas aduelas.

O projeto foi elaborado para que a mobilidade do transporte ocorresse dentro das condições existentes nas vias rurais. As peças esbeltas eram armazenadas sob um rígido critério de
estocagem que evitava a formação de fissuras e flechas.

Redução na área de içamento

Além da logística, a redução de 20% na área terraplanada para o içamento de tubos foi um dos diferenciais da obra. A plataforma foi otimizada resultando na redução da área degradada de ecossistema nativo, menor custo para o cliente organização enxuta das atividades e no canteiro de obras.

Soluções em pré-fabricados

Para a construção das torres foi utilizado um volume total de 26.500 m3 de concreto pré- fabricado distribuídos em uma área de extensão de 8,9 km. O material usado para a construção das obras foi desenvolvido especialmente para suportar as condições detemperatura e umidade da região. Através de um controle rígido na fábrica foi possível permitir que as peças tivessem módulos elásticos, baixa fissuração e assim manter a linearidade.

Também houve o aproveitamento da capacidade da região quanto ao fornecimento de calor para que as peças de até 17 metros fossem desmoldadas com 10 horas, atingindo resistência inicial e suportassem o peso próprio sem danificá-las ou deformá-las.

Inovadora na construção civil, a obra foi executada exclusivamente pelo Grupo CASSOL e teve como engenheiro responsável, Murilo Cassol, além do fornecimento e montagem das estruturas pré-fabricadas da obra.

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